sexta-feira, 12 de março de 2021
Projeto Conceição
terça-feira, 13 de outubro de 2020
A descoberta
Pedro precisava sair cedo, vender tudo pra ajudar nas despesas da casa. Era preciso ser esperto, cativar os fregueses com uma fala simpática que ele treinava com a mãe: "Moço, vai uma tapioca?" e em seguida: "Moço, tapioca sem café não tem graça!..." Geralmente os fregueses compravam a tapioca e o café de Pedro, muito cedo, na garagem perto da casa dele. Os motoristas já o conheciam e perguntavam:
- Não vais pra aula hoje?
E ele respondia:
- Hoje não dá, preciso ajudar minha mãe.
Nunca dava! E os motoristas haviam se acostumado com a tapioca branquinha de Pedro, com seu jeito simpático e sua fala de bom menino.
Os motoristas insistiam:
- E as provas? Já começaram?
Pedro sorria e dizia um "não" meio sem graça. Na verdade, ele nem tinha noção das datas de provas porque raramente ia à escola. Estava matriculado, mas quase não aparecia por lá.
Os trabalhadores sabiam que Pedro precisava ir à escola, mas tinham orgulho daquele menino trabalhador que acordava muito cedo pra vender tapioca na porta da garagem. E o orgulho amenizava a preocupação com o futuro do menino.
Foi numa época de férias, quando um motorista perguntou se ele não iria viajar, Pedro chorou. Os outros motoristas e os cobradores estranharam aquele choro, haviam esquecido que Pedro tinha apenas dez anos e que muitas coisas ainda não faziam sentido na vida dele. Não ir à escola pra ajudar a mãe era algo maduro que considerava direito: ele sabia ou pensava que sabia o que era escola; e trabalhar, ele trabalhava todo dia, mas quando o motorista falou em férias, seu coração descobriu possibilidades que somente a escola daria.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Tu és linda!
és companheira,
ternura de rosa
branca com marcas de quem quer ter cor.
Branca com a pureza de uma alma angelical.
Tu és linda!...
E sempre foste meu amor.
Que sendo mãe
me deu carinho e amor.
Aula particular,
Reforço o que for.
Nesses anos que vivi contigo.
Nunca deixaste de ser abrigo, refúgio...
por isso és rosa-flor.
Tu és tão linda!
Gostaria de já ter falado mil vezes!
E mil vezes falaria de novo...
que és linda
e pra sempre serás meu amor!
Luzia Almeida
Há pessoas na vida da gente que deixam uma enorme saudade. Foi o que fez meu querido e saudoso aluno Orlando que partiu tão cedo. Mas, antes de partir deixou essa inspiração do amor que sentia por sua mãe, Dona Joana Ferraz. Eu tentei escrever a inspiração dele.
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Elda
Teu nome não é flor,
É jardim!
Encantamento concentrado num mesmo coração.
Cor-luz mais que manhã:
Primavera de sonhos infantis.
A vida
que faz visitas
não se cansa de te encontrar.
Porque também
és rio
de esperança
no calendário da alegria.
Amizade,
com nome e sobrenome.
És mais que violão:
sorriso branco
de quarta-feira
com música
de Cruz e Souza.
Elda, teu nome supera todas
as expectativas,
porque não és flor,
és jardim!
Luzia Almeida
sábado, 26 de agosto de 2017
Conceição
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Raquel de Flor
Uma pessoa não precisaria ser só pessoa. Uma pessoa também poderia ser flor que eu deixaria!...
Assim, gente-flor nasceria mais e o planeta seria mais bonito, mais atraente, mais colorido, mais perfumado. Enfim, o planeta seria mais Raquel!...
A metáfora pode não ser inédita, mas revela todo o meu carinho por você RAQUEL MONTEIRO. Carinho que se traduz nesta metáfora de jardineira que sou.
As flores são perecíveis eu sei, mas ninguém desacredita delas porque há beleza, há cheiro e os poetas precisam demais delas para compor.
As flores são perecíveis, é verdade! Mas o importante á alegria que sentimos ao vê-las... desabrochando para o sol e as estradas seguem nesta mesma direção de riso, de felicidade.
As flores são nossas amigas, todo mundo sabe disso. E hoje é um dia de flor por excelência. Um dia de flor-menina que Deus nos concedeu para que a vida também fosse feita de amor.
FELIZ ANIVERSÁRIO, MINHA PRINCESA!
Luzia Almeida
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Eu tenho um amor...
Bom pra mim que gosto de escrever, que vivo escrevendo sobre as cordas do meu coração.
Bom pra mim que tenho tanto a agradecer a Deus por ter me dado um bom marido: carinhoso e sensível.
Então, junto com as orquídeas desse dia eu quero sentir essa luz magnífica que é a própria vida e o que ela me traz: vontade de viver cada vez mais com quem eu amo.
Olha só!
Há um sossego nesse dia de luz.
Há um caminho de estrelas
e um encontro de poemas pululando como borboletas inquietas. Tudo, tudinho marcando a existência dele que me faz feliz muito além daquilo que eu esperava. E a felicidade se descortina num espaço cotidiano onde de flor em flor eu me fio nesse tecido de amor.
Humphrey, feliz aniversário!
Luzia Almeida