Dona Luzia é terrível porque é amada; amá-la é a coisa mais fácil do mundo. Difícil, temperamental, prática, inteligente e canta ainda as canções dos boraris. Dona Luzia é uma índia borari legítima, com alto teor de pureza e muito valente para os seus setenta e sete anos - parece que nunca vai entender o que é velhice: acorda cedo, cuida das plantas, trabalha o dia inteiro e dá gargalhada, ou seja, descobriu um novo conceito para a velhice e aboliu o já existente. Ela resolveu ser atriz principal da novela que dirige:"eu vivo a vida", com participação especial do Rio Tapajós. Ela é o próprio Tapajós de saia. Fiquei completamente apaixonada por ela.
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Luzia Alemida, TRAPICHE, pg.72
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Eu amo Dona Luzia... e ela sabe disso. Uma vez ela me chamou de princesa... eu me derreti toda. Ela é que é a Princesa do Tapajós.
Esses pães na mesa foi ela que fez. Eu já a vi fazendo a massa. A Pequena tem uma força de rio... como tudo que há nela. Beleza e graça que formam o quadro humano mais fantástico de Alter-do-Chão.
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Luzia Alemida, TRAPICHE, pg.72
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Eu amo Dona Luzia... e ela sabe disso. Uma vez ela me chamou de princesa... eu me derreti toda. Ela é que é a Princesa do Tapajós.
Esses pães na mesa foi ela que fez. Eu já a vi fazendo a massa. A Pequena tem uma força de rio... como tudo que há nela. Beleza e graça que formam o quadro humano mais fantástico de Alter-do-Chão.
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