domingo, 7 de julho de 2013

Direitos Humanos

O direito de viver em paz e ser feliz
deveria ser uma condição de vida para todo ser humano.
E fácil como a respiração, sem manifestações.
Nascer, respirar ar puro.
Beber leite Ninho
comer banana com farinha
ou tomar açaí.
Todo ser humano seria feliz
depois de um semestre de trabalho.
Comprar passagens e pegar o rumo do céu.
Aterrissar em Alter
e ser feliz num Chão de gente boa.
Direito de tomar banho no Tapajós. Direito de ver o seu Antônio na Ponta do Cururu. E lá, conversar com ele sem precisar saber o preço do dólar ou do euro. Ou se o político X ou Y será preso ou não. Que confusão!...
Ser feliz tem a ver com sossego,
com o verde dos cajueiros,
com a paz do sorriso do Tiê.
E por aí vai:
tanta conversa com dona Luzia, meu amor.
Eu quero que as pessoas sejam felizes e tenham os mesmos privilégios que desfruto aqui em Alter:
ser respeitada acima de tudo.
Aqui eu não sou Luzia, sou Professora.
Professora pra cá, professora pra lá
DE BOM.
Todo ser humano tem o direito de ser feliz
e também deveria ter o direito de passar as férias em 
Alter-do-Chão.
Por favor, não diga "não".
***
Um abraço às pessoas que, como eu, amam a justiça e a compaixão e vivem na doçura da esperança de uma festa como esta: entre pinguins.
***
Luzia Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário