Que coisa!...
Falar em deveres é fundamental, embora só agora me lembre disto. Perdão!
Mas, a realidade configura os DEVERES HUMANOS para que também sejamos felizes!...
Eu poderia elencar diversos deveres em várias áreas da minha vida e, uma vez diligente quanto à execução destes deveres, é o meu próximo quem ganha com isso. Todos os que me rodeiam. Quando eu funciono em dever o sol brilha. E o inverso é noite sem lua. Escuridão não combina com gente inteligente.
É meu dever respeitar meus alunos, e não apenas isso: trabalhar dignamente considerando que eles precisam de mim e de mim eles merecem a melhor professora em sala de aula. É minha obrigação. Faço com gosto.
Acontece que não queremos executar todos os deveres. No trânsito por exemplo: Já vi uma pessoa pagando ao guarda um dinheiro ilegal por causa de um sinal vermelho. Não quero aqui bancar a superiora que nem madre eu sou. Quero aqui dizer que o mundo gira sem paradas bruscas quando trabalhamos dignamente, quando em todos os sentidos fazemos o melhor e respeitamos o nosso próximo: "amarás o teu próximo como a ti mesmo". Ora, todo o bem que quero pra mim, farei ao meu próximo e todo o mal que não quero, penso que meu próximo também não quer. É lógico.
Entenderam?
Quando estamos em execução de um dever podemos sentir a leveza de um coração como uma baleia brincando no mar, mesmo que esse dever nos pese no coração como uma montanha. É paradoxal, mas a ilustração nos convence de que a beleza do BEM está de acordo com estas considerações, mesmo havendo muitas montanhas bonitas. Viva a baleia!...
Devemos aprender felicidade a partir da ótica do outro. Jogar o egoísmo no mais profundo abismo e aprender que devemos parar quando o sinal está vermelho, porque assim o outro pode seguir.
Nós também somos o outro.
Abraços
***
Luzia Almeida
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