segunda-feira, 16 de setembro de 2013

3. El Dani e os meninos da esquina

          Daniel, quando criança, queria ser super-herói. Ele seria grande de qualquer maneira, pois se importava com os outros. Sofria a dor dos outros. E desenhava um escudo com seu nome, mas diferente do Homem-Aranha e do Super-Homem. Sua infância foi marcada com escudos no caderno. Escudos com o nome do Super-herói que ele seria: El Dani. Um Daniel quebrado de trás pra frente. Herói quebrado, mas herói. Morava numa invasão, a maior da América Latina. Ficou El Dani pra todo mundo. Estudante de Ciências Sociais. Uma figura!
          Ele ficou muito preocupado quando viu o Betinho na esquina. Logo o Betinho, um garoto novo que não conhecia o Virado.
(...)
                       Luzia Almeida. OS INESQUECÍVEIS. pag. 25
***
          Às vezes precisamos desesperadamente de um herói para nos tirar de alguma dificuldade. Foi desta maneira que o escritor DANIEL LEITE se tornou meu herói (risos). Foi com um prefácio que ele se tornou uma pessoa inesquecível. Porque não foi somente um prefácio, ou melhor, o prefácio feito. Foi todo um incentivo ao meu trabalho literário. Eu não era ninguém, agora sou escritora.
          Eu tinha acabado de conhecer o Daniel. E ele topou escrever meu prefácio.
          "... uma querida amiga com umas palavras minhas sobre o teu livro. Sim, mas, olha, (...): escreverei o teu prefácio não porque és minha amiga, mas, sim, porque acredito no teu trabalho."
                                                           (Daniel Leite)
          Eu chorei quando recebi o prefácio, porque naquele momento era impossível não chorar de alegria.
          Foi por isso que escrevi este conto. Uma pequena homenagem ao grande escritor DANIEL LEITE.
Abraços
 ***
Daniel,
Muita pureza e paz no teu coração.
E SUCESSO!...

E mais uma vez quero dizer:
MUITO OBRIGADA!...
                                    Luzia Almeida
Próximo conto: Pacto de prata

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