segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Filhos do sol

É tarde e a noite dorme,
adormecida no silêncio do seu eu.
Viaja.
Longe do que é presente
ela sonha com o sol.
Delira.
Vê sua triste história,
canta canções antigas,
brinca... estrelas perdidas.´
Pára.
No limiar do universo, escuta verso.
Decora.
Sombria vai, sonhando acorda,
que o tempo determina seu porto, seu cais.
*
Os raios são fatais, cruéis...
eles são todos iguais:
Amam a luz.
Imperam.
Dominam,.
É cedo e a noite acorda.
(Luzia Almeida)
* * *
Poesia publicada pelo Jornal
O LIBERAL em:08/03/1992.

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