domingo, 7 de outubro de 2012

Meu Candidato

Gente!...
Eu pensava em felicidade sem Literatura. Felicidade sem Literatura não existe. Não existe pra mim que nasci feita de Letras!...
Letras!... Letras!... Todos os sonhos passam entre essas seis letras. E, entre maiúsculas e minúsculas cá estou diante do meu notebook pensando no meu candidato. Quem seria?
Lá vão as dicas:
Ele é vermelho e negro. Tem muita poesia e uma dor universal. A dor que trazemos no nosso DNA emocional. O meu candidato mora comigo. Vamos ver quem acerta!
Ele não mora na mesma casa, a palavra casa tem teto. Então não é absolutamente casa embora tenha paredes, cômodos e aorta. Uma horta onde eu posso colher frutos da imaginação. Já sabem!... Muito bem: erraram! 
Bom, se pensaram no livro por causa da capa, eu não vejo o livro como vocês: de fora pra dentro. Vocês veem a capa. Eu só vejo o meu livro de dentro porque nunca saí dele. Sou eterna prisioneira do meu livro e como eu o amo não posso pretender uma fuga. Uma fuga seria fatal!...
Depois...
Aqui todo o dia tem 
sol morno
que se põe...
De dentro sou.
De fora estou.
Sou e estou são configurações poéticas de quem nasceu em beira de rio.
Se vocês disseram TRAPICHE
então... 
ACERTARAM!
***
LUZIA ALMEIDA

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