quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O laço de fita

O Internato ficava na estrada que levava à cidade. Era seguir em frente e antes de chegar à cidade dobrava-se à direita e seguia-se mais um quilômetro.
O prédio era imponente e as portas altas.
(...)
A diretora sente-se protegida pela paz daqueles olhos profundos.
A moça se aproxima e pega sua mão. A diretora sente algo na mão de Eugênia. Alguma coisa que não queima, porque não é uma condenação. É um laço. A diretora sente aquele verde como a brisa de um rio. Um rio de esperança que sempre avança. então ela pode falar:
- Estava com saudades.
- Eu sei. Por isso estou aqui.
                                                ***
                                  Luzia Almeida, TRAPICHE, pags.62 e 68

2 comentários:

  1. Passando só prá dizer que gosto do que escreves.

    Ei!Um abraço pelo dia do Professor.

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  2. Muito obrigada!
    Vêm mais livros por aí!...
    Aguarde!
    Abraços.

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