sábado, 30 de novembro de 2013

15. Discurso amoroso

     (...)
     O amor que sinto por ti é brisa suave que movimenta o rio.
     E, se a brisa é suave, é apenas para disfarçar sua força.
     Cada dia eu te amarei nesta condição única e viável para mim, porque se eu não te amar... se eu não te amar Manuel... o que será de mim?!...
     Tu és a própria arte e a poesia que eu sempre quis.
     Tu és sol que me aquece e nem percebes isso... 
     Viver contigo é mais que um privilégio e uma honra, é uma alegria. Alegria que faz cantar meu coração.
     Para ser feliz nesta vida, eu teria que te encontrar. E te encontrar e depois te perder seria como uma noite sem fim: sem lua e sem estrelas. Eu preciso desta claridade própria que a tua vida me conduz.
     Preciso de música e de água... Tu és orquestra e fonte!...
     Eu te amo...
     (...)
              Luzia Almeida. OS INESQUECÍVEIS. pags. 80 e 81
                  

Nenhum comentário:

Postar um comentário